Vicissitudes

Cadastros e pessoas

caminham isoladas e sem saber

agrupam-se por quase nada

Numa fila egoísta de um banco.

Navios e florestas

São inversos e

usam a mesma corrente de ar

Que falta em urbe mocinhas.

Amantes e solitários

Convivém com medos e ilusões

E outrora escrevia sobre uma folha

Alguns breves refrões.

Sobre como seria

a nova Utopia

De um bardo parco

assoviando melodias

Nas ondas do Báltico

De um agosto cinzento

Sem nenhum consentimento

Bebia rum barato e sorria

Na pacata vida bucólica

o sábio marinheiro

Não precisa de dinheiro

Só uma paixão simbólica

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 09/08/2011
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T3149663
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