De vagar devagar...

Ao longe...

devagar se vai ao longe?

Eu vago. Estou longe, perto, quase...

De vagar por aí eu divago ao voar nos pensamentos,

de acordo com dicionário...

Devagar eu por aí divago, sem querer vagar, mas vago.

Vagando devagar em divagar pela rua,

lugar comum pra quem vaga, apesar de não se ter mais vaga,

não posso estacionar meu carro em qualquer ilusão...

segue o coração a vagar devagar, de cansado de vagar

em direção ao trem sem vagão ao flutuar sobre os trilhos.

Ao caminhar devagar sem caminho, não me apresso pressionado

por minhas próprias divagações...

pago o preço da falta de pressa pretérita, devagar, ao vagar...

Não divago mais.

Devagar não ando mais.

E de vagar me esqueci rapidamente,

pois não estou mais vago.

Em mim alguém encontrou vaga, devagar...

e por estar a vagar encontrei vaga também seu vagão encantado,

seu coração abençoado que me completou.

Diferente estou.

Devagar sigo no ágar-ágar.

De vagar não mais entendo.

Antes sofrendo, pagando...

agora devagar não mais vagando.

Voando!!!

Pra bem longe...