VERSOS AO ASSASSINO
Temes em vão aqueles
Que erram à noite inquietos
Despertos Por estranhos prazeres
Saídos de mundos secretos
Do fundo de mentes doentes
Teu rosto que mente
Até de olhos fechados
Oculta inutilmente
Como céu nublado
Teu sol do inconsciente
Que mostra quem és de fato
Tem a marca da serpente
E a semente do pecado
E quando a alma inocente
Mirar teu reflexo
Num lago límpido e transparente
Verá com ar perplexo
O teu defeito e vício
Sentirá o mal do veneno
Em vão escondido
Descobrirá o perverso
Que és, Anjo caído