O reflexo da flor sobre os seus olhos.

Meus lábios gritavam naquela noite, sentindo a incompletude de mim. Da janela eu via a lua no alto do céu, céu da boca do mundo. Jazia sozinho no céu, longe do calor em ti chamado sol. Sol! É filho das águas.

Prostrado dentro do peito da solidão, entoei seu nome sob o mel. Meu céu de estrelas cadentes.

Sobrevêm para mim as pétalas roseiras do rosa amaciado. Costumeiro, eu sigo a linha do coser. Trilha que me guia aos pés da nuvem odorífera. E o vento tácito, impregnar-me-á do louro aroma de chocolates trançados em seus olhos.

Alisson Vital
Enviado por Alisson Vital em 05/11/2011
Reeditado em 05/11/2011
Código do texto: T3317956