HÁ FETO
O que desorienta mais,
uma derrota perplexa,
ou aquela vitória desonesta?
Quando forças fortes inconscientes,
com peculiares superinterpretações,
promovem cabisbaixos inter relacionamentos,
condimentos de um fascínio anormal supra pessoal,
bengalas, canal para todos os surdos, cegos, de paixões.
Pelas catapultas,
estética dos artefatos,
núpcias com a morte,
pedras, rusgas, animais ferozes,
consortes lançados abismos abaixo.
Nas parcerias do absurdo,
mundo caótico, lógicos ocultos,
escapando inteiramente à compreensão,
anjo, dragão, ampla identidade, expiação.
No âmago das grandezas demoníacas,
perigosos traços, truques personalistas,
emergem ambíguos saqueadores do inconsciente,
sementes esterotipadas de uma antiguidade mítica.
Sim, metafóricas!
Particulares metas fóbicas,
entrelaçando-se nas trevas,
força motriz... sufocantes heras.
Com ilusão,
merecida imortalidade,
jogos dos sentidos, casualidade,
de um por que, sem nada a ver,
com qualquer sentimento de transformação.
Reis, rainhas,
amantes divinos,
heróicos priapismos,
detentores de poderes mágicos destruidores,
forma, fôrma de um concreto aspecto negativo.
E o amor?
De tão subversivo,
tornou-se o fogo, o foco, o logos,
narcísicos paraísos, nostalgia do não vivido.