A saudade está ancorando
 
 
 
 
O Fortuna está passando...
Apitando vai, imploro.
Santos, Bahia, Pará.
Ninguém sabe onde vai aportar...
 
Vou pedir medalhão com o suave molho madeira,
Junto pedirei um vinho rose Almaden.
Navios deixam-me com fome.
Um arrepio é saudade que pelo mar vêm.
 
O Gran Mistral nem buzinou...
Devagar passou, parou. Não me viu, estragou.
Eu, que estava iluminado, ficando feliz
E desejando que o mar também esteja.
 
Vinho me deixa tonto...
Viajo para Saturno e sem amarras.
Pássaros ficam nadando...
E linguado com alcaparras.
 
Cachoeira e biquíni...
Inocência da vida quando acerta a lembrança dela.
Aquele corpo acesso deve correr como as águas
Do topo da cachoeira.
 
 
 
 DM e CTE 
 
      

 

Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 15/12/2011
Código do texto: T3390875
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