TERRORISMO

Será que a realidade total do homem

Está refém do máximo, mínimo,

Onde a espera flagela momentos?

Um momento!

A fuga da simplicidade

Trouxe tanta infelicidade

Bojo de suspeitas vontades

Operando barganhas, auto caridade

Dentro de uma barreira dimensional, pás de cal

Que desidratam as preciosas funções intuitivas

mumificando por nossa ineficiência antropológica

a profundidade do inconsciente com despersonalizantes pré-lógicas.

Quantas decisões existenciais

Conclamam antecipações espirituais

Dias de gala, festa de debutantes bengalas.

Aos céus...

Céus, temas!

Problemas matrimoniais

Fracassos profissionais

Discrepâncias conjeturais

Casos agudos, pedregulhos

Sustos-surtos, depressões severas

Mela-mela justificando toda uma prática.

Meu Deus

Teu Deus

Deus do vizinho

Pai de todos

Fura bolos, mata piolhos

Dedos trêmulos pressionando êmbolos

Empurrando forçado goela abaixo, o não sei.

Ai está !!!

O não sei...

Será ,mesmo?

O a esmo talvez explique

Derrotas, acintes, tão espetaculares

Torres gêmeas singulares, corpo central

Siameses em memorial na babel dos danos graves.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 07/01/2007
Reeditado em 07/01/2007
Código do texto: T339245
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.