TERRORISMO
Será que a realidade total do homem
Está refém do máximo, mínimo,
Onde a espera flagela momentos?
Um momento!
A fuga da simplicidade
Trouxe tanta infelicidade
Bojo de suspeitas vontades
Operando barganhas, auto caridade
Dentro de uma barreira dimensional, pás de cal
Que desidratam as preciosas funções intuitivas
mumificando por nossa ineficiência antropológica
a profundidade do inconsciente com despersonalizantes pré-lógicas.
Quantas decisões existenciais
Conclamam antecipações espirituais
Dias de gala, festa de debutantes bengalas.
Aos céus...
Céus, temas!
Problemas matrimoniais
Fracassos profissionais
Discrepâncias conjeturais
Casos agudos, pedregulhos
Sustos-surtos, depressões severas
Mela-mela justificando toda uma prática.
Meu Deus
Teu Deus
Deus do vizinho
Pai de todos
Fura bolos, mata piolhos
Dedos trêmulos pressionando êmbolos
Empurrando forçado goela abaixo, o não sei.
Ai está !!!
O não sei...
Será ,mesmo?
O a esmo talvez explique
Derrotas, acintes, tão espetaculares
Torres gêmeas singulares, corpo central
Siameses em memorial na babel dos danos graves.