FOI O QUE SOBROU DE MIM
31.12.2011.
 
 
O infinito? É logo ali, dobre a primeira à esquerda.
A desordem? É logo ali também, um pouquinho mais na frente
Conheço pouco da vida, mas o pouco que conheço é isso
Mulheres, dinheiro, olhos nos olhos e um trago no cigarro
 
Eu te trago um ramalhete de flores estragadas
Foi o que sobrou de mim
 
Mas antes lhe peço, frente tua!
Deixe-me andar na frente, se não eu me perco
Qualquer pedra no caminho eu sei chutar
Qual espinho que existir, conheço seu espetar
 
Eu te trago numa só vez e nada sobra do cigarro
Foi o que sobrou de mim...
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 03/01/2012
Código do texto: T3420837
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