SUCO DE GENTE
Renunciar a si mesmo,
a esmo dá no mesmo,
pura confrontação caricatural,
tola supertição, auto assalto, provocação,
onde o mais fraco perde para o mais forte,
desculpas esfarrapadas, tônicas das tentativas e morte.
Renúncia é tempo,
contra tempos, momentos,
isolando-se da pior companhia,
aquela que cria todos os dias,
obstáculos severos quase intransponíveis,
preguiça, impaciência, raiva, insensibilidade,
marca da maldade, puberdade dos desalentos.
Mas como conquistar,
aquilo que se decide ser,
se o tapete puxado, tombo farrapo,
vem das mãos dos nossos próprios braços,
corpo, mente, alma, jugo, descompasso,
linhas descontínuas em tocas paralelas,
querelas mal resolvidas por nós ainda juízes.
Sem crise!
Máxima gerência,
auto transcendência,
origem de nova conduta,
reciprocidade, forte amizade,
representando sem falsidade,
limpo texto no convívio diário com o eu.