SOBRE O LAGO

16.01.2012.
 
 
 

De novo – over
Lastimo não poder algumas coisas...
 
Nasci para a felicidade
Pouco sei de quando e onde e por que fui fecundado
Era um esperma Tô zóide!
Mas vim assim mesmo
Sei lá pra quê? Nem sei se ainda se usa o circunflexo...
 
Saudades de pai e mãe, algumas
Cortei o cordão umbilical há um tempão...
 
Nasci louco – afternoon, minto: três e meia da madruga
Hospital Italiano do Grajaú
É que gosto da palavra afternoon...
 
De tarde costumo dormir
Meu avô falava que era essencial para a longevidade
 
Vejo um lago e nesse lago há refletida a minha imagem
Pouco me importa essa barba que tenho preguiça de “fazer”
Eu o diabo nunca nos entendemos mas sempre nos amamos
E Deus também está na parada
Deverei plantar ainda algumas flores...



E o resto, que se exploda!
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 17/01/2012
Código do texto: T3444892
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