Sem querer

Depois de tantos passados

Aqui estou revendo nossa história

Vivendo novamente aquele amor

Sentindo novamente a presença

Curtindo a saudade eterna e bandida

Saia novamente da minha vida

Fuja enquanto é tempo

Vá encontrar outras paisagens

Sou espectro do que fui um dia

Apenas letras sozinhas

Escrevendo poesias que ninguém lê

Sou a mão que escreve ou a letra que surge

Num branco de uma tela qualquer

Meu futuro me pertence agora

Sei o que vou fazer até lá

Construí este muro infame

Onde me debruço e observo o teu passar

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 30/01/2012
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