A presença do surreal

Não soa com exatidão

constante , nem destreza

que se considere relevante.

Ao caos se entrega e adquiri

frio de espírito.

O andar cambaleante da razão

passa a ser intenso. Se apoia

nas paredes vazias dos abismos

que chegam ao fechar os olhos.

As mãos se entrelaçam tremendo

de pânico, e o real se dobra ao

tormento de não mais existir.

O respirar sobrevivente é trocado

pelo ofegante , e a omissão da razão

inocentada ganhou o escuro

submerso.

Aqui , nada mais é real , nada mais

é concreto. O estranho é hoje o

adjetivo de satisfação e o perverso

só pode sentar e rir.

JBorsua
Enviado por JBorsua em 28/03/2012
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