Cair e levantar

Sem tombo como levantar?

Sem medo como reiniciar?

Conduziu-me a sonolência

Onde não há vida naquele império

Entorpecido sem amor e imóvel

Eu fiquei, dia após dia,

O dia seguinte,

Como citar, inacabada a fantasia,

De algo atrevido...

Como tolerar a similaridade

De hoje e do futuro?

Dos aranhões, como me resguardar,

Se os acontecimentos me dilaceram,

Qualquer espécie de acontecimento

Que o Universo e seu ostro lembram?

E ainda aqueles aranhões

Que me atribuem a cada momento,

Carrasco que não sou do imaculado?

Bela é a vida, resposta ninguém apresenta.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/02/2007
Reeditado em 03/02/2007
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