FUTURO
FUTURO
Corre o ano de 2200
O petróleo já acabou
Energia agora são ventos
Sol, marés, excrementos
Os mais abastados vivem 500 anos
Os pobres coitados 250 anos
E os iluminados
Chegam a 1000 anos
A nanotecnologia é realidade
Cura tudo, de calo a obesidade
A robótica acabou com a penosidade
O trabalho humano é relatividade
Não há mais comida
São minúsculos chips com sabores
Que atendem um comando cerebral
E servem de picanha a bacalhau
Sexo é a distância
Como e com quem se queira imaginar
Afinal é a androginia
Que domina o lugar
Deslocamentos são via teletransporte
Não há trânsito, que sorte
Em segundos
Se vai a qualquer lugar do mundo
Pode parecer esquisito
Mas acho que é isso
Que ocorrerá na vida
Que vista de agora parecerá desconstruída
Quem viver verá!