LUAS NEGRAS
(Ps/70)
O silêncio agita o espírito por
Ruídos de outros silêncios presos,
Onde o baixo da alma é traçado
por reflexos das luas negras!
Gosto de ar seco se esparge na laje
Frente ao parapeito de colunas oblíquas.
Ventre nu e vazio e em nichos privados,
Fervilha um mundo vidrado, estilhaçado!
O físico mundo produz sangue de corvo,
Negro como borras viscosas, das luas!
Castração da impotência insensata nua,
Suspensão da vida em sobressaltos pactua!
Pontos fosforescentes, cérebros perfeitos,
Círculos traçados nas esferas pensantes
Inundam a paisagem de negra miragem,
Qual luas negras, ocultando a imagem!
Luas negras e brancas, cores em fusão
Em energia sólida e líquida
Nas lúgubres noites se trasnformarão!
(Ps/70)
O silêncio agita o espírito por
Ruídos de outros silêncios presos,
Onde o baixo da alma é traçado
por reflexos das luas negras!
Gosto de ar seco se esparge na laje
Frente ao parapeito de colunas oblíquas.
Ventre nu e vazio e em nichos privados,
Fervilha um mundo vidrado, estilhaçado!
O físico mundo produz sangue de corvo,
Negro como borras viscosas, das luas!
Castração da impotência insensata nua,
Suspensão da vida em sobressaltos pactua!
Pontos fosforescentes, cérebros perfeitos,
Círculos traçados nas esferas pensantes
Inundam a paisagem de negra miragem,
Qual luas negras, ocultando a imagem!
Luas negras e brancas, cores em fusão
Em energia sólida e líquida
Nas lúgubres noites se trasnformarão!