SintaXe

EXaminando meu fonema,

MeXendo nas idéias,

Exagero nos tons.

Criando êXodo do silêncio...

...E numa Xícara quero beber suas palavras,

Quem a caXumba pega tem desejo de Xingar!

Tem que tomar Xarope que cura uma gripe,

Tem que beber do EliXir da sabedoria,

Que cura a doença do pobre que repousa sobre a caixa,

Que aumenta a crença do Xeique!

...Cheios de ameixas na baixela...

!Vendo! todo sentimento Xucro,

Faço uma faXina nas idéias,

Jogando Xadrez no Xalé.

Nos banhos usamos Xampú,

A ignorância condena Exu,

Nem todo oriXá é Xangô, muito menos OXalá!

Como de praXe a luXuria aumenta.

Nem toda riXa tem seu Xerife,

Nessa eXtensão de linhas brancas.

E nesta eXtinção de palavras com X,

Peço auXilio aos deuses das letras.

Como um almoXarife reorganizo o que penso,

Sem querer fugir do conteXto,

Sem fazer meXericos,

Posso chamar de luxo a fêniX ressurgir das cinzas...

Pois nem todo abacaXi é problema,

No entanto todo Xavante é índio.

Nem todo Xará sou eu,

Como um bruXo tento com as palavras encantar.

Estou ficando de enXaqueca,

Minhas idéias já não tem eiXo,

AbaiXo do céu, quase tudo é possível.

A vida é como uma faiXa que temos seguir...

Neste tabuleiro não sei em que peça devo meXer,

E numa jogada errada; Xeque-mate.

Allan Ribeiro Fraga

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 18/09/2012
Reeditado em 18/09/2012
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