Penas Coloridas
Nesta manhâ apanhei penas coloridas
Para enfeitar-te na luz do dia,
Eram vermelhas a principio.
Verdes e azuis
Da cor da minha imaginação.
Seus olhos brilhavam numa luz intensa.
Apreciarando-me na tentativa de alegrar -te
Na corrida alegórica das penas
Representando ali uma felicidade imensa
a cada conquista de uma cor
encontrei-me exaurindo nesta conquista como se fosse a última
conquista.
Uma celebração diante dos deuses.
Tudo ocorreu numa rua clara
de pessoas
na síntese da vida
humana
assim como a vida
humana.
Subhumana.
Assim
o que nos resta
é o instante.
Ha seu tempo vida veloz
que vagarosamente passa
na certeza do amanhã.
Instantes parecendo eternos em resumo de horas.
Penas
todos alimentos são.
Que pena.
Pétalas...
todos alimentos são.
E amaciam este mundo caos que até o inverno aquece.
E se vestem de beijos.