INCÓGNITAS.
Ainda que o abraço eterno seja intransferível
Nossa insignificância clama pela infinitude
A imcompreensão da temivel inevitabilidade
Gera em nós indefesas e tolas esperanças.
E se nos fosse dado desvendar o inefável
O irrelevante seria o primordial prevalente
Seria gratificante ajardinar nossas vidas?
Colher flores, frutos e gerar descendentes?
E se nos fosse dada a solidariedade da partilha
E que essa fosse a lógica da existência humana
Valeria a recompensa da prazeroza caminhada
E da longevidade sem o conhecimento da certeza?