SONHOS VÃOS
Sonhos que se vão, absolutos
Sonhos que chegam
Sem pressa, maltratando
A intensidade pra realizações
De loucas ansiedades
Que transcendem a alma
Obscurecidas por ausências.
A expectativa é fugaz
O sonho é fugaz
Não sei dominá-lo
Muito menos prendê-lo
Preciso agir, atar os laços
Dos menos insignes
Aos magistrais.
Porque os sonhos que chegam
Não vêm absolutos
Não trazem quase pronto, fidelíssimos
A harmonia suprema, ao invés
Do eternamente perdido, deixando
A esperança encontrar
Fé e paz no cotidiano. Fidelíssimos.