A Dança do Medo
Sai à noite precisa me arejar,
Não sei por que estava a pensar
Em coisas tristes e histórias de terror,
Talvez por ter perdido um grande amor.
Tempestade, no meio do nada,
Um lamaçal que tomava conta da estrada.
E de repente aquele arrepio,
Não era nada se não somente o frio.
Mas de repente avistei coisas estranhas,
É tudo real? Não conseguia acreditar.
O medo chegou, o mal se espalhou,
Como se os meus pesadelos estivessem lá.
Minha mente desesperada, não conseguia entender nada.
Já estava tarde era de madrugada.
Eu vi espectros, que dançavam numa casa,
E uma fogueira ardendo em brasa,
Noite de tormento, eu não conseguia fazer nada,
Minhas pernas estavam paralisadas.
Era a dança do medo que estava a acontecer,
E não havia ninguém pra me socorrer.
Eram espectros da maldade, que rodopiavam em meio à tempestade.
Era a dança do medo, meu pesadelo que virou realidade.
Ouvia às vezes vozes que cantavam num dialeto desconhecido,
E de certa forma eu fui sendo envolvido,
Logo dançava e cantava oque eu nem sabia.
Era um ritual de plena magia.
A fogueira queimava em meio à tempestade,
Eu não podia acreditar em toda aquela verdade.
Era a dança do medo, o meu pesadelo que virava realidade.
“Maldito seja ó terra e mar
O demônio manda a besta em ódio,
Porque ele sabe que o tempo é curto...
Deixa aquele que ousa tentar entender
O número da besta é um número humano,
Seu numero é 666.”
Dança do medo em meio à tempestade,
Meu pesadelo virou realidade.