A ave do paraíso

A ave do paraíso

Tanto tempo nessa gaiola,

Acostumou!

Já nem sabe pra que as asas

Será adorno?

Nem percebe a porta aberta,

Acomodou!

Do paraíso, vagas lembranças

Foi sonho ou utopia a liberdade?

O passarinheiro já não o vê

Nem mais se importa.

Dá suas migalhas e vai...

Vira as costas sem encanto.

Interesse perdido, indiferença.

Tanto faz se vai ou se fica.

E talvez se pergunte:

- Por que não vai?

No paraíso alguém chora

esperando por sua volta.

inalda lima
Enviado por inalda lima em 19/01/2013
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