A MULHER


Um arrepio estremeceu minh’alma.
Um rasgo de mortalha rompeu-me a medula;
Lavas de fogo a rescender enxofre
Na mão onde o punhal em punho à palma
E, com a língua solta à linguagem chula,
A mulher guarda a moeda maldita no cofre.
Repentinamente,
Um odor de gambá por entre as gentes
Vem num ranger de dentes,
E no vento se avulta
Alguém que me insulta
Na dantesca cena
Sem qu'eu dê fé,
Naquela geena,
À mulher de Lúcifer.
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Nota.Tudo tem origem, motivo, destino.
E só alcança ao legítimo destinatário.


* Volto aqui porque dirimir possíveis
dúvidas se faz necessário.Este texto
é um "presente" a quem está sistema-
ticamente procurando atingir-me
a cada texto que publico. Minha digni_
dade, minha alma, minha crença, mi-
nha forma de escrever, enfim, até ao
meu pai já fez referência.   Então,
outra pessoa, que por acaso não esteja
de bem comigo, mas não se prestou a 
qualquer atitude que a enquadre nesse perfil,
fique tranquila.Os leitores saberão, associando
textos por ela publicados diariamente,
chegar ao nome da suspeita, antes que
eu precise levá-la a público.
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 15/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4141913
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