Doce Tempestade

A tempestade começa denovo.

As luzes parecem piscar,

ou alterenam em parecer e não parecer.

Na verdade não se sabe o que é e o que não é,

mas tanto faz.

A história do deserto era real.

De certa forma,

o deserto de cada um são dois infinitos,

onde se perdem e se encontram medos latentes.

Por um instante parece ser só eu,

perdido entre o finito e o infinito.

Logo passa,

e o finito me parece de mais fácil compreesão.

Mas só parece,

Porque tudo continua se alternando.

Jonatas Macedo
Enviado por Jonatas Macedo em 16/03/2007
Reeditado em 24/04/2007
Código do texto: T414602