Rosas Celtas

Inspirada na bela poesia

“Campos elísios” do genial poeta dos sonhos celtas

(Alma Do Poeta Azul)

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Passeia entre anjos guerreiros

Estreitos são os desfiladeiros

Montanhas e penhascos

Desfila em caminhos espinhosos

Decifra enigmas manuscritos

Por mapas em pergaminhos

Visitando moinhos de ventos

Carrega flores nos pensamentos

Ouvindo liras de anjos e serafins

Corais de arcanjos e querubins

Perfuma-se de flores com olor de jasmim

Banha-se em essência de alecrim

Sobre pétalas de rosas, possui Madalena

Tão bela como a flor de açucena

Que deu nome a amante real

Da corte o seu amor imortal

Das damas que vislumbra amoral

Desnudas, banham-se em chafarizes e sal

Donzelas tão belas como rosa e cristal

Ardilosas feiticeiras incandescentes

Usam a sedução como artificio

Atraem os guerreiros para o precipício

São meretrizes indomadas

Que tiveram as almas roubadas

Encantadas, em sereias transmutadas

Em serpentes tornadas para serem salvas

Por valentes guerreiros, cavaleiros galantes

Que cavalgam no templo do infinito

Nos madrigais mais bonitos, viram poemas

Sofridos amores que se fizeram finitos.

Com a força da espada, virilidade

Na ponta da lança, a dança, o grito

Destrói seus rivais com golpes mortais

Séquito cortejo fúnebre, coberto com flores

Lágrimas e sangue, são muitos os amores

Donzelas virginais em seus pedestais

Silenciosas, atravessam portais

Com olhar sonhador e jeito gracioso

Sempre a espera de seu majestoso

O Gladiador seu imperador...

Dos sonhos o imortal, sempre amor.