ESCOTILHA





Meus olhos esburgalhados,
perdidos no cais da tua insensatez,
Amarguras tantas, lapidadas no peito da ilusão,
a febre é tanta deve ser encantada, o fosso da 
garganta engole teus pensamentos,
Um mundo louco me procura entre escombros
e quinquilharias,
Me devora, me deixa impotente, perco a razão
e não vejo uma forma de ser resgatada,
No fundo do poço, monstros fazem a festa, e 
dançam sobre o teu cadáver, o veneno que te 
alimenta, te ressussitas, e todos ficam no fundo,
o passado, e lembranças perdidas, somente tu
emerges.