Mortos da primavera

Mortos da primavera

sacrificados no outono

pelas areias sedentas

do passado que voltou.

Cortam minha língua

secam minha pena

alegram meu coração

colorem minha vida.

Mortos que foram e ficaram,

Vivos que cresceram e secaram,

Juntos todos estaremos

Logo, logo, salvaremos!