...ao começo

Nada em sobretudo

Apenas o que gosto

Noite, frio sem paixão

O calor à vida me mostro.

Como vinho me detém

De sabor ardente

Chega pleno a alma

Sentimento sempre ausente.

Não crer em face igual

Meu jugo é crer

Creio quando os olhos assistem

Não acredito no que é viver.

É minha sua manhã

Eternamente morbidez

Só, no meu caminhar

Na sede é minha escassez.

O doce não sinto mais

Na pele fria, um corte

O amor se esvai

Como sangue de presente, à morte.

Vanderlei
Enviado por Vanderlei em 18/08/2005
Código do texto: T43540