Em tremores, pensamentos dispersos,
vão e vem...
Desconfio da agitação que  me percorre o ser.
Vem a Lua e acende minha ânsia de viver!

Inflama meus desejos...
Dilata minhas pupilas a mil piéze!
Agora cheia essa Lua... a alma me arde!
A maior Lua de dois mil e treze...!...

Deixa-me contemplá-la!
Óh céu velado, coberto em véus...
Porque me nega a beleza de vê-la?
Totalmente encoberto, se vestiu logo aqui?

O que sei dessa Lua cheia?
Só a sensação que me invade os poros...
"Gen" de loba selvagem,
uivo só em meu íntimo desejo de luz...

Anseio transfundir-me às artérias de Gaia...
e nos tornarmos unas.
Receberei na pele
a compaixão do universo.

Despida estarei de tudo que é desumano!
Serei só amor, cuidado, e zelo...!
Serei eu novamente! Em essência!
Plena em minha inocência!
Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 23/06/2013
Reeditado em 25/06/2013
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