Fragmentos de uma boa onda
Momento de traduzir
palavras, gestos, emoções
Como aceitar, conformar, se calar?
Se deito os delírios me levam a calafrios
O calor da manta só conforta
quando o coração dissipa os disparos intensos
Me sufoco em mim mesmo
Tropeço no existencialismo das reflexões
O grito constante do telefone,
o som estridente da propaganda da moto
E o vento quase sempre presente,
presenteia a estação com uma dança sensual
São bons ventos, partos da sorte
Levo os fragmentos do meu passado
para se encaixar no futuro sorriso