O meio

Mas não me convence muito

Ouvir um pedaço de chuva

Ou beber um raio de sol

Numa tarde cinza de invernante outono

No sonho de outrora em um mundo vil

Vazio

Quando caia em meus pés o vento de um passe livre

Quando livre seja meu pedaço de alma, deságua

No limite da minha existência, uma orquestra toca

Conta cores que de só em sonho, que de só seu sol brilhou frio no seu partido em mim

Meu sentido enfim

A ver...

A ser um só mais calmo no silêncio onde

Na vida clara que se entrega num instante tudo... tudo, tudo

Se queda mudo

No muro de uma linha no fim, absurdo

Como escuro o abismo além

Como implante de um talvez alguém

Que exista...

Is someone out there?

Há alguém dentro de mim

Eu só não sei quem é

Fogo Selvagem
Enviado por Fogo Selvagem em 02/08/2013
Código do texto: T4416823
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