Tempo Zero

Há um tempo em que as ruas

Nos entram na alma

Com indolor carga de passos desiguais,

De horrorosa escência de ruidos

E de início de cansaço, de páginas manchadas.

Tempo que descobre um DEUS envelhecido.

Afirmo que venho dêsde êsse tempo.

Ou melhor, que conheço essa quarta dimensão

Em que há de medir-se o homem.

E estou aqui . . .

Ao menos, alguém há de saber, que hoje hei vindo.

2007/04/10