Poetas que seras tamem II

Poete-se sem medo nenhum.

Nem que seja

Carlinhosmatogrosseando

Versos tortos e trôpegos,

Ou santiagueando por entre

Palavras desconstruídas,

Desamparadas pela trivialidade.

Chicobuarqueie na música

Contemporânea;

Mas se for na antiga

Franciscoalve-se quem puder.

Na lógica da arte, seja antieuclediano.

Despregue-se da praga do pragmático

E caia no desuso e no abuso.

Antipraticamente inovador,

Ordenhe as pedras mais teimosas

E sorva toda a sua seiva;

O que se salvar, sirva

Em suaves sonhos assonantes.

Ou Trove as trovoadas intrépidas

Dos entraves da trava da língua

Do famigerdo e querido "Strupi",

Nos três tigres trêfegos,

Em um versejar aliterado e sacana.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 02/11/2013
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