O ARMAGEDOM DENTRO DE MIM

As cartas nao chegam mais,

as palavras deslizam no vento,

Eu o contratempo nas vertentes do sentir...

Emaranhando-me de perguntas, descrevo-me lucidamente petrificado pelas respostas.

Um ser vivente apaixonante de outros mundos.

Como se o o inverso de tudo que mora por dentro me cuspisse definidamente pra fora. uma rua assim desmoronada num endereco incerto, rosna alto como uma leoa infurnada nos escombros...

Como o som de Beto Guedes rabiscando as minhas inverdades, um uivo que nao se conecta aos desamores das estradas fatídicas.

mas incomoda os meus injaulados horrores.

Vou reajustando loucamente a inquietude elaborada pela solidão das pessoas que transitam doidas.

Nas filas metódicas inconsciente desse mundo ilógico, certifico que caminho com a individualidade tropeçando e se espalhando em tralhas.

Uma restia de odio nos coracoes urbanos desmerece a gota sintetica da magia do amor...

Sinto-me um rei pelado, sinto-me lua desnuda diante dos adereços desse universo inoculo.

O armagedom dentro de mim...

Sempe dançando e pulando de estrela em estrela, oferecendo o poder do brilho do sol a quem quiser me levar pra dentro de ti.

Nao exite luar mais tristonho, nem falta de espaco para que em mim todas as intolerâncias medonhas flutuem.

So ha um rimo gravitacional instalado dentro de mim insistindo diferenciar as metáforas do meu eu.

Me arranca pra fora do que ha...

Mas Moce nao tem coragem de ter medo, vacila...

E com a sua mesmice predatória, o teu ego te vence antes que eu te absorva em demasia,

as feridas de um dia inteiro, as chagas da sensibilidade disfarçada em mim talvez te traga alegrias.

Gueko
Enviado por Gueko em 08/01/2014
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