Monólogo ( Eu poesia)

Deixarei cada linha

de cada poema,

como um corpo cheio de vida

falar e expressar aos ventos.

Pois que seja eu em toda a poesia,

do verde ao cinza do outono,

do florido ao escaldante quente verão.

Pois sou todo o poema: infantil, velho, maduro,

sou um velho morrendo, em cada sílaba,

cada estrofe, verso, sem terminar, e mesmo acabado,

minhas Linhas ainda estarão vivas,

sem esquecimento,

E ainda que finja o contrário

que eu morra vivendo essa verdade,

Que e seja uma reflexão.