HABITAT DA VIOLÊNCIA

HABITAT DA VIOLÊNCIA

Os jornais suam sangue

Cortaram a jugular de alguém

Diz a avó sexagenária:

- Para que um nome?

Fala a avó para ninguém:

- É só mais um morto

A avó alquebrada desabafa:

- Ufa! Assassinado... não de fome

Todos sabem do fosso e quem o habita

Não é violência secreta

Nem tão pouco a maçã proibida

Na noite se disfarçam de fantasmas

Á espreita muitos vadiam

Nem mesmo triunfam em segredos

Enquanto alguns dormem na tempestade

Almas impelidas umas contra as outras

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 22/05/2014
Código do texto: T4815583
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