O Último dos Leviatãs

O Último dos Leviatãs

Algo rompido nos espaços escuros,

Ecos ressoam no concreto do muro.

Mas eu atravessei além do abstrato,

Mergulhando fundo no imensurável.

Quanta paz almeja o insólito coração?

Desolado pelos tempos da tribulação.

Aparências conspiram para o engano,

A força inexistente que não há ganhos.

Atordoado no profundo dos pensares,

Liberta fúrias na imensidão dos mares.

E o que restou ou o que tenha tornado,

Nada aparenta ao seu sombrio passado.

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 10/06/2014
Código do texto: T4839960
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