GAZA AMARELA

Gaza amarela,

fechou a janela,

quem falar primeiro,

foi quem jogou a pedra.

Gaza ferida, toda destruída,

só saudades e nenhum gesto de vida.

nem uma lágrima, nenhuma forma.

Nenhum sorriso, uma curva torta.

Gaza machucada, toda pisada,

e a bomba lançada, rota armada.

Se fez voltar a estrela já nascida,

na massa do olhar da terra prometida.

O sol virou flor, a tempestade se desfaz,

o riso já contido, reluz ainda mais.

Mas que em fim, o resto foi eu quem fiz.

Deixe minhas crianças brincar, de tentar ser feliz.