A guerra

Espero no escuro,

Por meus inimigos,

Sem saber se vou viver,

É uma guerra de cegos...

E de pensar que um dia,

Eu estava em paz,

Com minha mente e coração,

Então eles vieram...

E, eu sozinho vi a morte,

Eu sozinho senti o gosto de sangue,

Vi homens com suas tripas para foras,

Amigos morrerem em meus braços...

Mas o ódio continuou,

E mais vidas foram tiradas,

Em uma bomba e outra,

Eu via crianças crescerem...

E no campo de batalha,

Eu podia ver a morte galopar...

E levar meus amigos,

Como colheita...

Não tem mais respostas...

Atravessando o estranho inimigo,

Para conquistar terras,

Eu não preciso de motivo para isso...

Eu nasci da guerra,

E por ela eu vivo,

Minha infância é destruir,

Assim aprendi na escola...

Eu fico sozinho e vejo,

A humanidade se matar por nada,

Então o louco sou eu?

Em um tempo de desespero,

E fome,

A guerra é mais importante,

Um bebê que nasce de um cadáver,

Não é visto pelas pessoas,

É tanto tempo,

Que nem me lembro quem é inimigo...

Só lembro-me das casas destruídas,

Andando na linha do escuro,

Eu procuro a razão,

Mas sem sucesso...

Aqui comigo estão uma família fantasma,

Onde um dia foi feliz,

Hoje vive o dia de sua morte,

Por mísseis com tecnologia avançada...

Suas almas vagam por ai,

Procurando suas casas,

Mas isso o governo não sabe,

A dor de perder a vida...

Estranho é ver céu escurecer,

E escutar antigos nomes,

Que foram julgados por Deus,

E ver comemorações para eles...

Mas os humanos queriam isso,

Com suas almas e fé,

Então eles vieram...

Dezenas deles com ambições,

Com sonhos lunáticos,

Mais morte para o mundo...

E grandes monumentos foram criados,

Nosso Deus estava longe,

Por escolha de seus filhos...

Tinham o pecado como vida,

E eu sozinho,

Vi tudo isso, tentando mudar o mundo...

Mas eu sozinho, o que poderia fazer...

Em um dia,

O sol sumiu,

Dando lugar a uma escuridão,

Que devorava homens e mulheres,

Dor e sofrimento.

Sem razão ou por muito pouco,

Humanos matavam,

Era o terror dia e noite,

Até eu ver no estreito da linha...

E ver que seus corpos não tinham mais vida,

Eram sombras de uma vida com maldade,

Sem mais razoes,

Eles estão na escuridão,

E não posso salva-los...

Por isso digo, sem demora,

Samael virá,

E procurara servos,

Que o ajudaram a caminhar entre os humanos...

A guerra será a desculpa,

A fome o motivo para atacar,

O dinheiro, nem preciso dizer.

Cristiano Siqueira 01/11/14

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 01/11/2014
Código do texto: T5019080
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