A Arvore do Cemitério

Daqui de cima tudo é triste,

Dias chorosos, noites assombrosas,

Estátuas apareceram para completar o meu terror,

Guarda-chuvas negros cobrem o choro do céu,

Caixas de madeira são jogadas em buracos,

Mordidas amorosas foram deixadas de lado,

Histórias foram jogadas e cobertas por terra,

As lágrimas do céu choram amor,

E a caixa de madeira guarda o futuro réu,

Flores voam como pássaros, servem de analgésico,

Amores escondidos revelados, súbitos aliados,

E o uniforme preto das pessoas sondam a morte,

Sugam o rancor e o desprezo e o amor se torna puro e sedoso!

Abram-se as portas angelicais,

Acordai-vos em seu aparato,

Almas angelizadas acompanhadas de amigos,

Alvos amados alavancados por ações animais,

Armadilhas amontoadas no ar,

Infernizando indivíduos ímpios,

incitando a insanidade,

incrédulos do infortúnio,

informados por interestelares,

Do inconstante inferno que nós somos.

Volph
Enviado por Volph em 10/11/2014
Reeditado em 07/06/2015
Código do texto: T5030600
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