Fera Ferida

E nessa noite obscura

Me pego a poetar

Sobre forte dores em meu peito

E em meu barco velejar

No clarão da lua um punhal eu traço

Pro no seu coração deixar um laço

Onde dores eterna sentirá

Fazer a maldade, e o que me faz bem

Depois de você ter sido refém

Me entrelaçado em tuas teias

Agora rancarei sangue de tuas veias

Tomarei-o como mel,

Porque minha vingança a você será amarga como féu,

Pra sete palmos abaixo eu o levarei

E dor alguma sentirei

Pois a minha missão estará cumprida

Matarei aqui a fera que nunca foi ferida.

Ed Júnior
Enviado por Ed Júnior em 26/11/2014
Código do texto: T5049919
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