Sou?
Sou pergunta que não cala;
Sou a boca que profere;
Sou resposta que não fala;
Sou palavra que não fere.
Sou a curva escura e fria;
Sou a mim em cada esquina;
Sou pedinte em agonia;
Sou a minha própria sina.
Sou janela que se abre;
Sou a face nas moedas;
Sou poeta de cidade;
Sou CIDADE DE POETAS!