Sempre enfermo

Na balançada cabeça,

as meia noite, vejo possíveis temas de músicas,

que fariam você chorar.

Em fim um belo desajeito por parte da natureza,

isso destrói a qualquer um,

e se eu não sei,

quem eu sou,

eu sou parte de uma grande parcela de pessoas,

enganadas e desmotivadas.

Que engolem as próprias palavras.

Você veio em meu encontro,

escondido, percebeu que eu sou tão triste,

como qualquer enfermo.

Eu estou sempre ardente em febre.

Feche a porta,

depois de sair.

Atire em qualquer lugar,

até talvez,

conseguir acertar.

E depois disso,

eu direi:

eu sempre serei seu.

Você continua tentando,

e eu desistindo, igualmente.

é errado amar, e ser amado

é impossível ser frio e quente,

entre saber e não saber.

Eu sou um esquecido na multidão,

que aguarda silenciosamente,

pelo cativeiro.

E se um dia você me deixasse,

eu não me importaria em morrer.

Se eu nunca mais escutasse sua voz,

eu não me importaria em morrer.

Por que morrer é a segunda chance.

Embora, já sejamos mortos,

embora ninguém entenda,

que fechar os olhos,

é gritar calado,

pelo nome de quem ama.

Eu estarei entre,

aqueles que sentem,

a perda vinda perto como o suspiro,

ascendente da vida momentânea,

eu que consumia meu corpo,

era tão sórdido em esquecer do mundo.

Você estará de volta um dia,

e eu me preparo,