CANTO I
CANTO I
Uma fração de azul negro pendurada
[entre varais
E o silêncio amarrotado das tulipas
[ geladas
girando com os peixes em fogo entre
[ estrelas
como um temporal de gaitas flamejantes;
Das palavras vertam sangue e rosas
Rosas ensangüentadas num ocaso de
[vaga-lumes
brindam esta pequena Lua rasgando
[as vestes...
E o cristal, o livro dos sonhos,
a manhã amarga das quimeras
desmanchando-se num sorriso
beijam quietos a
boca da noite...