Sortilégio da vida
Magnetizando as formas alabastras
Diante das opulências tenebrosas,
Crescendo nos versículos das aras
As famílias das covas horrorosas.
Exprimido o mistério das opalas
Translúcidas nas artes vaporosas
E no desnudo salmo das cabalas...
Entre as linhas das selvas nebulosas,
Por solares eflúvios das cromáticas
Pérolas dessas pênulas da Lua,
Desvanecem na bela forma nua.
Nas Lívidas roseiras aromáticas;
Sáxeas bordas argênteas de mistérios,
Opalinas esferas controversas
Sucumbido dos pêndulos aéreos
Nessa zodíaca força vil, dispersa
Encontrando a virente verdadeira
Rorejada dos vis frutos cinéreos,
As famintas estrofes das caveiras
Num sortilégio mórbido e funéreo!