ESBELTO FLORESCER

Bata mais na porta desta casa,

e espere por alguém que virá lhe atender,

O mundo novamente cessa uma jornada,

e a sorte se despõe em um entardecer.

Neste ciclo vício incompleto,

eu mesmo me despeço sem palavras.

E quando aos olhos lunares.

Trazem-me essa solidão dessa noite

eu realmente me encontrar.

Os regentes vergonhosos desta terra.

fazedo por poucos lhe merecer,

embora fosse tarde.

(e o devera)

num como quando cai ao mar.

é justo o teu afogar.

Pois o filho procura na mãe, o leite,

e a mãe da o leite a seu filho.

Seu relógio não marca a hora certa,

por quanto é tarde demais para esquecer.

Somos naturalmente feitos covarde,

e como covardes somos guiados ao matadouro.

E tudo porém que lhe retém.

esconde dentro um espirito um tanto acovardado.

São poucos os que podem,

ver com estes olhos,

e poucos os que acreditam.

Teu esbelto florescer,

faz das rédeas, simples linhas.

E que te floresces,

ainda que tardio.

Eu serei teu ilho aguardado,

que mudou-se por outras estações,

vindo com o vento tocante aos lábios.

Eu vim lhe aguardar com mera antecedência,

embora você não houvesse chegado.

Até quando seremos escravizados?

Fazendo da morte um bom fim.

Se não há pedras que lhe prendam,

Por que você se fez fugir?

Eu estarei susurrando o teu nome.