Batalha dos Naipes
Dormindo, todos estavam numa caixa,
Mas, despertados foram para a noite.
Prontos para batalhar em uma mesa,
Cada qual com suas armas e defesas.
Seus brasões estampados nas cartas,
Mostravam todas as peculiaridades.
Cada símbolo, uma história a contar,
Cada jogada, uma guerra entre todos.
Entre cores distintas foram divididos,
Entre alguns números foram alocados.
Nobres reis com seus guardas valetes,
Protegendo com heroísmo suas damas.
Espadas negras e afiadas prontas a uso.
Toda riqueza e força de rubros ouros.
Muito vigor no preto madeiro de paus,
E ainda, o vermelho sangue nas copas.
Todos conhecendo suas regras no jogo,
Procuram fugir da derrota pro opositor.
O lento e severo corte profundo dos ases,
Um ponto crucial e talvez o ápice da briga.
Durante o confronto, só um predomina,
Tem suas armas mais potencializadas.
Com uma espécie de trunfo e vantagem,
Seguem pela noite disputando a vitória.