"A Ilha das Pérolas"

Era uma vez numa noite sombria um navio no mar a navegar
Em uma noite tempestiva tripulantes havia o medo no olhar
Em alto mar ondas gigantes traziam e levavam a embarcação
Os tripulantes viram de perto a morte lamber-lhes o coração

Em meio a tantos passos apressados a conter a situação
Não viram que a frente avistava dois navios fantasmas
Tal situação se agravou quando a proa então em chamas
Alastrou em plena chuva e trovoadas, fatos sem explicação

Os dois navios fantasmas eram almas penadas de uma ilha
Tão próximo ali sem saber que se viam em grandes perigos
Capitão fez menção mas, hesitou em fumar sua última cigarrilha
Quando viu dezenas de homens piratas em trajes inimigos

Cigarrilha caiu ao chão do convés do navio, estava prestes a ir
À uma viagem de ida e sem volta a uma ilha de cruéis piratas
Fantasias não se sabe ao certo mas, o Capitão pôde sentir
Horrendos piratas que traziam no dorso suas fiéis espadas

Sua tripulação chances não tivera, foram todos capturados
Na Ilha das Pérolas os medos foram amordaçados, calados
Não se ouviu nem mais um grito, todos foram sucumbidos
O navio ficou à deriva junto com os sonhos e vidas incontidos

Os piratas vibraram a chegada de seus novos tripulantes
Mal sabiam eles que neste corpo petrificado iriam viver
Eternamente naquelas condições de fantasmas navegantes
Histórias se repetiriam e novas vítimas buscariam entorpecer

Com o brilho falso da pérola que reluz mas não o conduz
A um caminho de luz, não. Há somente as trevas neste mar
A ilha é somente uma metáfora que tento a ti a demonstrar
Que o mal persiste e insiste a ti envolver no (a)mar que te seduz

Ilustração: Google
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 01/09/2015
Reeditado em 09/09/2015
Código do texto: T5366686
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.