Liberum-Delirium II

Em silêncio dá-se o tino...

Todo gado é justo

Mas com a carne putrefata

Ajustando-se aos abutres

Que rosnam o dia inteiro...

Que haja tinteiro e papiro

Na frota das sanguessugas

Morus fadado às utopias

Pias pra batismos no fogo

Uns desertos

Outros incestos

No cesto de-lirium

Bem depois da sandice

Haraquiri no harém

Vosmecê é ninguém

No Império de Ladrões...

Absolutamente!!! Mentira!

Inda Ninfetas e niilismos

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 19/09/2015
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