Aspiro rosas...

 

Assim vou dando cor e aroma ao que inspiro,

das pétalas aveludadas, que desnudam o corpo

Pra vestir a vida, mesmo que seja de espinhos

Aspiro Rosas...

Envolvo o templo em matiz imaginarias

Viandando por cânones que valsam no tempo

A harmonia dos pelos que encrespam poros e,

Aspiro Rosas...

Mesmo que imersas na água da chuva, que inunda o viver

De tempestades inclementes, no carpir de amarguras

Que assolam o ser por querer da vida, um rasgo no alvorecer.

Aspiro Rosas...

Mesmo que murchem ao olhar do que vê, mesmo assim

As quero ornando a esperança que o horizonte aponta

Quando de nuvens pesadas, nebulosos os dias perceber

Aspiro Rosas...

Quando a tarde vai desmaiando em busca dum crepúsculo

Pra morrer nos braços da noite, que orvalha o que precente

no caule da flor, que o amanhã não será diferente, aspiro Rosas! 
Nos ventos transportando aromas e cores.

 

“ A poetisa dos Ventos”

 Deth Haak

 

SPVA-RN

AVPE

Cônsul Poeta Del Mundo-RN

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 24/06/2007
Reeditado em 24/06/2007
Código do texto: T539275