Liberum-Delirium X
Ó velho Papa-defuntos!
De tamanha eminência
Atado ao ofício das ossaturas
Ah, passado-presente-futuro
Desde abismos banais
De poucos palmos de fundura
Não há nenhuma parlenga
Nas escrituras desse reinado
Tão pouco falcatruas
Nenhuma soberba visível
Nessa vizinhança desordeira
Rindo e se rindo como
Se não fossem caveiras
E tu? condenado Coveiro!
Com seu perjúrio e deboches
Aos que viajaram primeiro
Como lamparinas, larápios
Lampião e Maria-Preá
Ora, por velhas tumbas
Inda verdugos, vigários
Martírios e Mártires